Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2005
Dedos ágeis
esborratando grafite,
criando luz e contornos.
Moldando teu rosto,
teus olhos frágeis.
Dedos estalagtite
pendendo de mãos tornos.
Retocando lábios
dessa doce boca
que os meus já amaram.
Mãos armários
que teus beijos guardaram
Teu corpo e sexo
em êxtase acariciaram
Mãos laboriosas
...mas tão frágeis!
Jorge Assunção
2005 / 02 / 22
in D'Alfange e Shrine of Hypnos
De
Betty a 23 de Fevereiro de 2005 às 12:52
Que poema lindo, Jorge! E... ooopppsss... parabéns atrasados. Beijokas, Betty :)
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