Quarta-feira, 22 de Junho de 2011

Vagueando ao vento...

O Vento...

O frescor das arvores

O aroma suave das plantas

Ameniza-me o espírito e dor

 

A alma vagueia...

Gaivota sem eira ou beira

...apenas vagueia

 

O pensamento esvai-se...

planando infértil e suave

...ao Vento

 

Jorge Assunção

31/05/2011

publicado por Jorge Bond às 00:37
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Terça-feira, 21 de Junho de 2011

De vão em vão...

Subo... de vão em vão

De  um só folego

Esta escada da vida

Que me ofereces

 

E é com alegria

degrau a degrau

Que nela quero entrar

 

Subo... de vão em vão

de um só folego

Até ao ninho

Onde me aqueces

 

E é com alegria

Degrau em degrau

Que contigo

Quero estar

 

Jorge Assunção

08/06/2011

publicado por Jorge Bond às 15:58
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Que te incomoda isso??

Posso muito bem ser...

O contrário do que imaginam

E se for Poeta?? Sou!!

Que te incomoda isso??

 

O torpor que sinto...

A agonia que me roi...

De me sentir castrado!!

Que te incomoda isso??

 

Querer estar mais além...

Dar mais de mim...

Escrevendo o que sinto!!

Que te incomoda isso??

 

Jorge Assunção

2011/06/15

 

publicado por Jorge Bond às 12:15
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Domingo, 10 de Outubro de 2010

Nesta dor que sinto...

Nesta dor que sinto...

 

 

Era o que mais queria

Pois escrever assim

Mal não fazia...

 

Com paixão, amor, alegria

Mas não assim

Carregado de azia...

 

E volto a escrever

Nesta dor que sinto...

Amargo, como que a beber

Um trago de absinto...

 

E a dor corrói...

A carne por dentro

E corroendo dói...

Tanto que rebento

 

 

Jorge D'Alfange Assunção

10/10/2010

publicado por Jorge D'Alfange às 01:37

editado por Jorge dAlfange às 01:58
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Domingo, 22 de Junho de 2008

Ode ao Mar...

 

 

Ode ao Mar...

Jorge "d'Alfange" Assunção

Compilação de Poemas dedicados ao Mar

« Primeira  parte »

«« @ »»

Mar Português...

Diz-me de Ti...
Mas diz-me de vez
Ó Mar Português
 
Diz-me...
Das docas de Lisboa
Das muralhas que vês
 
Diz-me...
Das vagas que trazes
Diz-me de Goa
 
Diz-me...
Das Naus naufragadas
Das Vidas ceifadas
 
Diz-me...
Dos canhões afundados
Dos Dobrões apagados
 
Diz-me de Ti...
Mas diz-me de vez
Ó Mar Português
 
Jorge Assunção
2008 / 04 / 07
 
«« @ »»
 
Povo do Mar...
 
Somos o Povo
Que este Mar fez
Somos o Povo
Que o navegou de vez
 
Dos Carvalhos e Pinheiros
Fizémos Naus e Caravelas
Nossos Marinheiros
Zarparam com Elas
 
Somos o Povo
Que este Mar banhou
Somos o Povo
Que o Mundo conquistou
 
Mar afora partimos
Depois num rasgo Luz
Vislumbrámos e "descobrimos"
Terras de Vera Cruz
 
Somos o Povo
Que este Mar sorveu
Somos o Povo
Que não Morreu

Jorge Assunção
2008 / 04 / 07
 
«« @ »»
 
Diz-me de ti...
 
Diz-me de ti...
Como das nuvens
Sopradas num canto do Céu
 
Diz-me de ti...
Como da Lua
Raiada na espuma do Mar
 
Diz-me de ti...
Como um pescador
Atirando a rede como Véu
 
Diz-me ti...
Como de uma Nau
Sobre Mares a Velejar
 
Jorge Assunção
2008 / 04 / 07
 
«« @ »»
 
Feiticeira...
 
Vieste tu feiticeira
no sossego do luar
Aninhar-te em meu peito
que te não pode amar
 
Vieste tu feiticeira
deitar-te em meu leito
Soltar amarras
libertar-me no mar
 
Vieste tu feiticeira
no sossego do luar
Dizer-me as palavras
que te não posso dar
 
Jorge Assunção
2007 / 03 / 14
 
«« @ »»
 
Dona do Mar...
 
Teus cabelos louros...
São redes lançadas
Onde me colhes
 
Teus doces lábios...
Sopram as ondas
Que me vão banhar
 
Teus olhos são...
Lampadas do farol
Que ilumina a enseada
 
Teus seios...
Velas enfunadas
Abertas ao vento
 
Tuas mãos...
Amarras fortes
Que seguram meus cais
 
Teu ventre...
Porão que abriga
O nosso Amor!
 
Jorge Assunção
2006/05/26
 
«« @ »»
 
Pescadora...
 
Lanças tuas malhas
Suaves como teia
Enredando...
Com enleio certeiro
 
Fechas o cerco
Docemente...
Como as águas mansas
De um lago adormecido
 
Atrais-me ao centro
Como gotas de orvalho
Rolando...
Por pétalas de Rosas
 
Colhes-me...
Acaricias com ternura
Fazendo promessas...
De feiticeira
 
No final...
 Dizes adeus
Deixando-me livre
Nas águas em que nasci
 
Jorge Assunção
2006/05/25
 
 
 
 

   

 

Ode ao Mar...

Jorge "d'Alfange" Assunção

Compilação de Poemas dedicados ao Mar

« Segunda  parte »

«« @ »»

Dancei com o mar...
 
Dancei com o mar
em cada vaga
rolada na areia
 
Tentei boleros
twist e tangos
Valsas, corridinhos
...e fandangos
 
Dancei, cansei
de tanto rodopiar
Em cada vaga
na areia molhada
 
Dancei com o mar
ao som melódico...
De uma sereia
doce e encantada!
 
Jorge Assunção
2005 / 06 / 24
 
«« @ »»
 
Este doce Oceano...
 
Fantástico...
este revolto...
mas doce Oceano
que me trazes
 
Espuma...
frescura de beijos
carícias, afagos...
salgada Paixão
 
Murmúrios...
revolto marulhar
de enlaces...
quase perfeitos
 
Jorge Assunção
2006/06/11
 
«« @ »»
 
 
Bonança...
 
Sou o Sul e o Norte
... a vida e a morte
Sou esperança
...do que espera e não alcança

Sou mar dos mares
... a ponta desta lança
Sou renovação dos lares
Cabo da Boa Esperança

Sou depois da guerra
... da fome da miséria e da matança
Sou o que há-de vir na Terra
...em tempo de bonança

Jorge Assunção
2005 / 10 / 15
 
«« @ »»
 
 
  Este Mar...
(Revisitado)
 
Deixei o Mar
falar por mim...
Marulhar na areia
 
Ancoro...
meus olhos antigos...
meus pensamentos...
 
Sua espuma leve...
receber com sorrisos
Imensidão celestial...
para vos acarinhar
 
No verdeazul ...
Este Mar... Português
Saúda-vos!
 
Jorge Assunção
2004 / 09 / 01
 
«« @ »»
 
 
  O que somos...
 
O que somos?
Somos suor e lágrimas,
restolho raso das Lezírias

Somos vaus de mochões
bebedouros de choupos
e pouso de Cegonhas.
 
O que somos? 
Alma nobre mas perdida
de um povo já sem norte

Somos farinha fina
de centeio velho.
 
O que somos?
Navegantes visionários
em naus de pinho e carvalho

Timoneiros gastos
na rota sem rumo
 
Deste Mar Português...
O que somos?

Somos todos diferentes,
mas todos igais!
 
Jorge Assunção
2005 / 05 / 20
 
«« @ »»
 
 
 Paragem...
 
Foi paragem absoluta...
Ver o mar...
quedar-me,
espreguiçar...
correr o olhar
...até ao infinito.
 
Respirar o ar marinho,
saborear o sal e o Sol,
sentir as rotas das naus
"vê-las" navegar.
 
Foi paragem absoluta...

Jorge Assunção
2004 / 07 / 12
 
«« @ »»
 
 
  Despertar III
(Nazaré)
 
Ao longe, levemente...
Soava o som do farol
 
O rebentar das ondas
do calmo mar...
Chegavam ternas
ao meu ouvido...
Dizendo baixinho...
acorda, acorda...
 
Nesse sussurar...
fazia-se acompanhar
Da fresca maresia...
O Sol, esse mandrião...
Inda nem espreitava...
 
Contráriamente,
os motores das traineiras,
faziam-nas atracar...
Cansadas e inchadas,
da faina recente.
 
Acompanhavam-nas,
gaivotas gulosas...
Levantei-me...
Fui receber esse novo
...Despertar!
 
Jorge Assunção
2004/05/27
 
 
 
 
 
 
 
publicado por Jorge dAlfange às 11:50
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Sexta-feira, 21 de Março de 2008

Páscoa feliz

Santa Páscoa a Todos !

 

cristo.jpg
autor: João Pereira - Óleo sobre contraplacado 20x21

Amei-vos a todos
como quem ama um filho
um irmão, pai ou mãe
ou um lírio do campo

Amei-vos a todos
com gratidão e respeito
que cada um de vós
por mim mereceu

Mas quero uma folga
que o tempo me não permite
um espaço...
que este me não liberta

Quebrar horários
que o meu corpo não cumpre
Voltar depois nas horas certas
quando o tempo de mim sobrar!

Jorge "D'Alfange" Assunção
2005 / 03 / 24
in D'Alfange

****** PÁSCOA FELIZ ******
publicado por Jorge dAlfange às 01:10
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Domingo, 22 de Julho de 2007

Break time...

Break time...
 
 
I need a time…
for my self
For… standing
still and quiet
 
I need a time…
To see the Sun rising
Feel the freshening air
and the moisture on my face
 
I need a time…
To stop running
Watch the clock severally
I need a diet
 
I just need a break time!
 
 
Jorge Assunção
2007 / 07 / 22
sinto-me: a precisar de uma pausa
publicado por Jorge dAlfange às 18:52
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Terça-feira, 8 de Maio de 2007

Rosas da calçada

 
Rosas da calçada
( dedicado )
 
 
Destas calçadas
já não sobra calcário
Nem seixos ou areia
 
Já não ecoam saltos
Tão pouco...
tacões cardados e gastos
 
Nestas calçadas...
apenas pálidas pétalas
Sobras de Rosas perdidas
 
Desgostos...
de almas amarradas
De vidas rendidas
 
 
Jorge Assunção
2007 / 05 / 07
publicado por Jorge dAlfange às 22:26
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Domingo, 6 de Maio de 2007

Sindarin

 

Sindarin

 (dedicado)


Adorei-te...
Guerreira das Estepes
De olhar nobre e decidido
Apaixonado e sereno

.

Adorei...
Tua voz quente
Tocou-me melodiosa
P'los teus pensamentos

.

Adorei...
A textura da pele
De um curtido suave
Em tapete verde de Hera

.

Adorei-te...
Princesa dos Elfos
Adorei-te Sindarin

.


Jorge Assunção
2007 / 05 / 06

publicado por Jorge dAlfange às 15:35
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Terça-feira, 24 de Abril de 2007

April 25... ?

 

April?
It was yesterday!
Today…
It will be hall brand new, 
Another day.
 
It will be renewed,
It will be light and joy.
April…
More, it will not become!
It was yesterday!
 
Life in continuous, arrives.
New waters, 
New dreams.
April? Already it was…
 
It was yesterday…
An endless day!
They had freed, 
The Freedom.
 
It was revolution.
... Renewal.
It was April…
More, it will not become!
April? It was yesterday…
 

Jorge Assunção
2004 / 04 / 25
sinto-me: encaixotado
publicado por Jorge dAlfange às 23:34
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Terça-feira, 17 de Abril de 2007

TÔNAS...

Tônas...

 

Sim! O meu nome é Tônas... AzeiTônas!

E já estou mesmo a ver as vossas caras de surpresa, aliás, de reprovação, por eu estar a utlizar um acento circunflexo ou será que é circonflexo no ó de Tônas!

Agora fiquei baralhado, também depois de ler trezentas cartas em dois dias, escritas por trezentas pessoas diferentes, não era de estranhar, pois cada uma utilizava uma forma diferente de escrever esta Lusa Lingua com que tentamos nos entender.

Mas voltemos ao início...

Vim aqui ao Prepúcio, só para deixar uma nota pública de indignação, pelo recente " passatempo " televisivo, onde tiveram a coragem de colocar a votos, algumas das personalidades deste Portucalem aqui plantado neste cantinho junto ao mar. Não estou indignado com a iniciativa do programa, nada disso, até é de louvar arrojadas apostas destas, onde levam a urbe a participar e a puxar pelos neurónios,( que também já não sei se é escrito neurónios ou neuronios ou neurônios), mas enfim, o " concurso " até que estava bem " caçado "!

Mas óh Gente desta abençoada terrinha por Nossa Senhora de Fátima, elegerem figura pública número  um e género, o Dr. António de Oliveira Salazar... ?? Essa não !!

Então, andaram os nossos Avós e nossos Pais a comer pão com Azeitonas, trabalharam de sol a sol, dividiram uma sardinha por três, ( e vá lá saber-se quem ficava com as espinhas! ),

vestiam roupas de cutim, ora cinzento ora riscado, (para não dar muito nas vistas), usaram sabão macaco e branco, comeram sopas de " cavalo cansado " ( ou seja pão duro ensopado em vinho tinto ), foram morrer ao Ultramar ( Leia-se : Angola, Moçambique, Guiné... ), dos que por sorte não morreram, vieram alguns sem mãos ou braços, ou sem pés e pernas, ou cegos, ou "simplesmente " " estropiados " do intelecto que é como quem diz ( trauma de guerra ) ! Esqueceram-se foi ??! Mas esqueceram mesmo ??!! Como é possível ??!!  Então já nem se lembram da FOME, da GUERRA, das PERSEGUIÇÕES, em suma de toda MISÉRIA que se abatia sobre quase toda uma NAÇÃO ??

Pois é se calhar já não se lembram!

Eu indignei-me !! E indignado ficarei... Porque chorei a miséria, chorei a fome, chorei a guerra, estiveram envolvidas pessoas da minha família, pessoas a quem eu amo e que aprendi a sofrer do lado deles, por eles, por amigos deles e por vizinhos que eram Pais, Irmãos, Tios ou Primos, dos meus Amigos também!! Houve mais razões que me ficaram retidas na memória e no coração... A essas voltarei, quando me der a vontade!

Fiquem bem...

 

Tônas... ou nem por isso!

sinto-me:
publicado por Jorge D'Alfange às 20:43

editado por Jorge dAlfange em 01/05/2007 às 11:26
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Quarta-feira, 28 de Março de 2007

Façam isso... !

.
.
 
Façam isso... !
Uma festa de Homenagem
Falem do falecido...
Com muito choro e dor
 Eloquência ou saudade
 
Exibam orgulhosos
O seu busto...
Em bronze envelhecido
Sobre um pedestal
Numa Praça qualquer
 
Façam isso... !
Falem hoje demoradamente
Com inveja ou desdém
Cuspam o vosso veneno
Tratem-no como a um Malmequer
 
Façam isso... !
Mas saibam hoje apenas
Que não sou defunto
E para vosso pudor...
Ainda estou vivo e aquém!
 
 
Jorge Assunção
2007 / 03 / 27
publicado por Jorge dAlfange às 00:40
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007

Braços cansados...

.
.
Braços cansados...
.
Tinha os braços cansados!
Pousei o maço,
arrumei formões,
goivas e govetes.

Acabou-se por hoje!
Estava a pena
a pedir-me tinta.
Fervilhavam-me ideias,
os neurónios latejavam.

Tinha os braços cansados!
Os dedos ágeis
pediam que escrevesse.
Fiz-lhes a vontade!

A pena deslizou,
garatujou, rabiscou!
De tão contente...
esgotou a carga!

Parei...
Tinha os braços cansados!

Jorge Assunção
2005 / 01 / 02
publicado por Jorge dAlfange às 22:24
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Sábado, 4 de Novembro de 2006

Há quanto tempo...


Há quanto tempo...

 


Há quanto tempo...
Não parava para escutar a chuva
Ouvir o chilrear da passarada

 

Há quanto tempo...
Não observava as nuvens no céu
A folhagem das árvores acenando

 

Há quanto tempo...
Não passava por estes caminhos
Nem vos deixava um sorriso

 

Há quanto tempo...
Foi ontem, apenas
Mas, passou tanto no espaço


Jorge Assunção
2006 / 11 / 04

música: Telegraph Road - Dire Straits
publicado por Jorge dAlfange às 14:48
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Quarta-feira, 11 de Outubro de 2006

Podridão...

 

Jean-Marie Negre.jpg
( foto de: Jean-Marie Nègre )

 

 

Podridão...
Crepúsculo
dos que nada fazem,
nem procuram o saber.

.

Podridão...
Não é a Vós
que me dirijo,
não a Vós,
que eu procuro.

.

Podridão...
É a mim que busco!
O meu saber,
dono do Eu, Ser.

.

Nunca me incomodei...
com o que pensam os outros...
embora,eles se incomodem..
com o que penso, digo,
ou como o escrevo!

.

Podridão...
Razão de ser...
dos néscios,
dos fúteis e
... Imbecis!
Que o são no estar
e no fazer.

.

Podridão...
Crepúsculo
dos não amantes
dos não viventes!

.

 


Jorge Assunção
2004 / 04 / 23
in Tou no Top

publicado por Jorge dAlfange às 15:11
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Domingo, 17 de Setembro de 2006

Amei-te em palavras...

Amei-te em palavras...
entornei palavras de amor
Soltei-as...
e livres escorreram

Sobre tuas curvas,
sobre teus olhos
Teus lábios com elas toquei,
teus seios acariciei...
teu corpo retraiu.

Soltei mais ainda,
palavras livres...
Beijando teu corpo...
desceram...
arqueaste ainda mais

Sentiste-as livres
percorrendo...
Beijaram tuas coxas...
entraste em sufoco
 
Pedias mais palavras,
querias mais e mais.
Entornei palavras soltas
em ti
 
Amámo-nos em palavras,
ficámos mudos...
escutando unidos.
Amei-te...
em palavras de amor.

Jorge Assunção
2004/04/10 
publicado por Jorge dAlfange às 12:27
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Domingo, 20 de Agosto de 2006

Primavera de cores...

AnaMatos.jpg

autora: Ana Matos - Guache " A Primavera"

 

Há quem escreva todos os dias,

Eu não!

Há quem pinte todos os dias,

Eu não!

Há quem precise de escrever,

A toda a hora...

Há quem precise de pintar,

A toda a hora...

 

Eu não!

 

Jorge Assunção

2004 / 04 / 09

publicado por Jorge dAlfange às 15:29
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Quinta-feira, 27 de Julho de 2006

Dona do Mar...

 

 

Dona do Mar...


Teus cabelos louros...
São redes lançadas
Onde me colhes

Teus doces lábios...
Sopram as ondas
Que me vão banhar

Teus olhos são...
Lampadas do farol
Que ilumina a enseada

Teus seios...
Velas enfunadas
Abertas ao vento

Tuas mãos...
Amarras fortes
Que seguram meus cais

Teu ventre...
Porão que abriga
O nosso Amor!


Jorge Assunção
2006/05/26

Dedicado ao meu pastelinho de nata  :)

sinto-me:
publicado por Jorge dAlfange às 13:18
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Terça-feira, 25 de Julho de 2006

Você não sabe...

Você não sabe...



Você não sabe...
Quanto doi
bater em cada porta
que permanece fechada

Você não sabe...
Quanto sofrer causa
querer segurar
uma mão que não abre

Você não sabe...
Quanto magoa
olhar nuns olhos
que teimam em fechar

Você não sabe...
Quanto doi
um coração vazio
de tanto se apertar

Você não sabe...
Quanto choro
vai rolar...
Sempre que regresso
de mãos a abanar

Simplesmente...
Você não sabe !


Jorge Assunção
2006/07/25

publicado por Jorge dAlfange às 15:34
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Farol...

Farol...

Algo ou alguém,
terá de nos indicar
o caminho de volta.

De noite...
no escuro...
ou com nevoeiro cerrado!


Jorge Assunção
2004 / 04 / 07
in Abstracto Concreto - Comments

publicado por Jorge dAlfange às 12:48
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